quarta-feira, 17 de junho de 2015

Reportagem da TV Record sobre o Quilombo Kalunga em Goiás: escravidão doméstica e sexual continuam

Apesar da situação não ser tão grave nos Quilombos que conheço em MS, a bem pouco tempo foi assim.
A causa quilombola ainda é causa do negro contra a escravidão.
Para dar audiência há ênfase grande nos abusos sexuais, não que não o ocorram, mas temos que ter cautela.
Nem tudo entre os quilombolas é apenas continuação da escravidão!

Assistam e divulguem:
https://www.youtube.com/watch?v=8-eyx-fbFec

sábado, 6 de junho de 2015

Curso de História e cultura afro-brasileiras e africanas!


Prezad@s leitor@s:

Pessoal, estão abertas as inscrições para um curso da EAD-UFMS, coordenado por mim. Trata-se de curso de extensão com 180 horas em que pretendemos fazer de nossos encontros presenciais oficinas onde os educadores e demais interessados vivenciem a aplicação do tema em sala de aula.
Entre os temas tratados estão: o que é educação étnico racial? História dos negros no Brasil; História dos negros no Mato Grosso do Sul; História da África dentre outros assuntos.
Ajudem a divulgar e inscrevam-se no site:
http://eadserver.ead.ufms.br/wordpress/
Saudações!
Lourival Dos Santos

Existem quilombos em MS?

O Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (IHGB-MS) chegou a fazer uma reunião de diretoria para lançarem uma nota em que diziam que nunca existiram quilombos em MS. Devido ao fato que a escravidão teria sido muito pouco usado por aqui, segundo eles.
Ocorre que eles usaram um conceito "arqueológico" de Quilombo criado no século XVII quando os colonizadores o definiram como "grupo de escravos fugidos com seis ou mais pessoas".
Evidente que o escravo "fugido" não se considerava um criminoso.
A História do Quilombo dos Palmares é a mais famosa por causa da duração centenária da resistência daquela comunidade e dali em diante virou o paradigma de Quilombo, ou seja, todo Quilombo é ou foi como Palmares.
Ocorre que, mesmo após a abolição, grupos de negros adquiriam terras baratas em locais distantes (sim, eles compraram!) e lá formaram o que os antropólogos já chamaram de "comunidades rurais negras".
A constituição de 1988 em suas disposições transitórias determinou que o Estado brasileiro deveria reconhecer e delimitar todas as terras de "remanescentes" quilombolas....
Mas o que são remanescentes quilombolas.....Isto deu muita discussão e  é para um próximo post.
Na sequencia publicarei algumas fotos de uma comunidade que para o IHGB-MS "não existe".

Até a próxima!

Prof. Lourival

O negro como colonizador do Mato Grosso do Sul

Desde 2012, em parceria com meu amigo antropólogo Antônio Hilário Urquiza, temos visitado e pesquisado comunidades quilombolas aqui em Mato Grosso do Sul. Em um estado onde o agronegócio fala alto, estudar negros e índios é remar contra o interesse de muita gente!
Temos feito muitas visitas e, durante algum tempo divulgaremos detalhes aqui sobre essa pesquisa que deve ajudar professores a compreender melhor a realidade de negros que vivem em comunidade rurais e que, recentemente, passaram a ser alvo de políticas públicas.

Está aí uma forma didática de desconstruir o mito da meritocracia.

Sigam o link e vejam a história em quadrinhos:

http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/06/quadrinho-desconstroi-o-conceito-de-meritocracia/

Inserção na Prática da Escola Quilombola Antônio Delfino Pereira: Primeiros Passos

Alunos e alunas do 1º Ano "A" e "B" assistindo o filme do "Kiriku e a Feiticeira". Em resposta as ações...