Caros leitores
É com alegria que retomamos as postagens em nosso blog. Daremos ênfase a projeto de pesquisa e extensão realizado em duas escolas situadas em comunidades Quilombolas ao redor de Campo Grande (MS).
As comunidades Quilombolas são Tia Eva e Furnas do Dionísio.
Aguardem em breve novidades!
segunda-feira, 13 de março de 2017
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Mais sobre o NEABI UFMS. Será nesta quinta dia 19. Esperamos vocês.
É com satisfação que convidamos vossa senhoria para a mesa de abertura da
primeira atividade acadêmica pública do Núcleo
de Estudos Afro-brasileiros e indígenas da Universidade Federal do Mato Grosso
do Sul (NEABI-UFMS) que ocorrerá no dia 19 de novembro de 2015, no auditório
do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) do Câmpus de Campo Grande, a partir das 18 horas com atividades culturais, seguida de palestra com
professor convidado (a programação completa está abaixo). Teremos também
atividades abertas ao público durante o dia 20 de novembro, dia nacional da
consciência negra e para as mesmas, está também convidado(a).
O NEABI-UFMS constituir-se-á por pesquisadores da nossa universidade,
desde alunos de graduação aos de pós, por professores e ativistas que se
proponham a estudar problemas relativos aos negros e indígenas na sociedade
brasileira em geral, e na sul-mato-grossense, em particular. A história da
África e sua cultura também serão alvos de nossas preocupações.
Pretendemos aglutinar as forças sociais que atuam em prol da promoção da
igualdade racial e étnica e difundir o respeito às diferenças, sejam elas
físicas, culturais, de gênero e combater toda a forma de intolerância dentro e
fora da universidade.
Para isso, pretendemos dialogar com os movimentos sociais, com os poderes
públicos para que nossos estudos e pesquisas sejam instrumentos de
transformação e melhoria das condições de vida dos grupos que pesquisamos, para
quem sejam muito mais que objetos de estudo, mas colaboradores na construção de
conhecimento.
A exemplo do que já ocorre em outras universidades brasileiras que já tem
seus NEAB(I)s queremos estimular a criação de grupos de estudos, oferecer
cursos de extensão e dar visibilidade à pesquisas que já realizamos sobre
negros e indígenas.
Já era hora de nossa universidade dar esse primeiro passo, contamos com
vossa presença para que nos empurrem para darmos mais passos, cada vez maiores
e rápidos em direção aos desfavorecido da sociedade brasileira.
Axé!
Prof. Dr. Lourival dos
Santos e Prof. Dr. Antônio Hilário Urquiza
(Coordenadores do
NEABI-UFMS)
Programação do Seminário de Instalação:
‘Iniciação’ do NEABI:
Local: Auditório do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS),
Câmpus Campo Grande da UFMS
Dia 19 de novembro (a partir das 18 horas):
Banquete do Orixás: barraca
de acarajé e outras iguarias da culinária afro-brasileira
Apresentação de tambores: Comunidade Negra São João Batista
Mesa de Instalação do NEABI da UFMS
Palestra: Profa. Dra. Giovana Xavier (UFRJ): “Professoras Negras na
Primeira Pessoa: Ensino de História do Pós Abolição e Pesquisa Ativista”.
Dia 20 de novembro
09h-12hs: Mesa Redonda: “Ensino de História e Culturas africanas e
afro-brasileiras na Educação Básico: exposição de experiências de licenciandos
e professores de Campo Grande e MS”.
Comentadoras: Profa. Dra. Jacira Helena do Vale Pereira Assis (UFMS), Profa. Dra.
Eugênia Portela de Siqueira Marques (UFGD), Profa. Dra. Maria de Lourdes Silva (UEMS)
Coordenação: Profa. Dra. Maria Lima (UFMS)
14-16s: Entrevista Pública: Chamyr A Jean (Haiti) e Prof. Me. Paulo
Baltazar (Povo Terena). Entrevistados por Prof. Dr. Lourival dos Santos
(NEABI-UFMS)
16-18hs: Palestra: Prof. Dr. Álvaro Pereira do Nascimento (UFRRJ): “O Jongo, as Terras, as Vidas de Jovens
Negros: Possibilidades de Ativismo Cultural e Acadêmico”.
INSCRIÇÕES:
Dia 15 de novembro: Missa Afro-Brasileira, comunidade São João
Domingo emocionante. E mais uma demonstração contra a intolerância.
Viva Olorum, Oxálá e Nhanderú. O Deus de todas as cores!
Viva Olorum, Oxálá e Nhanderú. O Deus de todas as cores!
domingo, 8 de novembro de 2015
"INICIAÇÃO" DO NEABI UFMS
19 E 20 NOVEMBRO 2015
“INICIAÇÃO” DO NEABI UFMS
Seminário de lançamento do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programação:
Dia 19 novembro: Banquete dos orixás (a partir das 18 horas): barraca de acarajé e outros alimentos de origem africana, apresentação tambores da Comunidade São João Batista; palestra com a professora Giovana Xavier (UFRJ).
Dia 20 de novembro: (a partir das 9 horas): Mesa redonda: Reeducação étnico-racial no ensino básico; Entrevista Pública com lideranças de movimentos sociais; palestra com o Professor Álvaro Pereira do Nascimento (UFRRJ).
INSCREVA-SE E RECEBA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA. : NEABI.UFMS@GMAIL.COM
SESSÃO SOLENE DIA 19 NOVEMBRO:
18 HORAS
PALESTRA COM PROFA. DRA. GIOVANA XAVIER (UFRJ): ”PROFESSORAS NEGRAS NA 1ª PESSOA: ENSINO DE HISTÓRIA DO PÓS ABOLIÇÃO E PESQUISA ATIVISTA”
MESAS REDONDAS SOBRE EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL E PROBLEMAS CONTEMPORÂNEOS DE ÍNDIOS E NEGROS EM MS
DIA 20 NOV: 16 HORAS
PALESTRA COM PROF. DR.ÁLVARO P. DO NASCIMENTO (UFRRJ)
“O JONGO, AS TERRAS E AS VIDAS DE JOVENS NEGROS: POSSIBILIDADES DE ATIVISMO CULTURAL E ACADÊMICO”
Local:
Auditório do CCHS
Câmpus Campo Grande
Breve, aqui programação detalhada.
domingo, 23 de agosto de 2015
Primeiro encontro presencial do curso Educação para as Relações Étnico-Raciais 2015: História e Culturas Africanas e afro-brasileiras
Ontem, 22 de agosto de 2015 (sábado) realizamos nosso primeiro encontro presencial no pólo de Campo Grande (MS) na Escola Estadual Maria Constança de nosso curso patrocinado pela SECADI/UAB por meio da EAD da UFMS.
Os presentes foram divididos em três grupos: acadêmicos de várias graduações; professores atuantes no ensino básico (de fundamental I a Médio) e educadores em espaços não formais.
Usamos a estratégia de nos colocarmos como mediadores de uma prática em sala de aula que incentive o aprendizado através da pergunta, problematizando nosso objeto de estudo: O Negro brasileiro no pós-abolição com abordagem que evitasse um ensino transmissivo,que privilegia a memorização de fatos, datas e conceitos.
Com isso,
pretendemos que nossos acadêmicos planejam planos de aulas e atividades de intervenção em suas comunidades que façam dos conteúdos acerca da história e cultura de africanos e afro-brasileiros, mais do que apenas mais um conteúdo exótico. Queremos que o aprendizado se transforme em ferramenta de transformação e de superação das desigualdades raciais em todos os níveis, em particular na escola.
Destacamos a presença de técnicos da Secretaria de Estado da Educação do Mato Grosso do Sul (SED-MS), ativistas do movimento negro, acadêmicos e professores do ensino básico que interagiram com nossos tutores e a equipe do curso com o objetivo de pensarmos juntos as intervenções nas escolas e em outros espaços de formação.
Nosso próximo encontro presencial será dia 19 de setembro das 8 as 17 horas na escola estadual Hércules Maymonedes, entre a Avenida Joaquim Murtinho e Eduardo Zahran, ainda na capital de MS.
A troca de saberes e práticas enriqueceu-nos a tod@s e esperamos ampliar esse tipo de ação para tirar as leis 10.639/2003 e 11.645/2008 dos gabinetes.
Axé à todos os que participaram e que nos acompanham!
Os presentes foram divididos em três grupos: acadêmicos de várias graduações; professores atuantes no ensino básico (de fundamental I a Médio) e educadores em espaços não formais.
Usamos a estratégia de nos colocarmos como mediadores de uma prática em sala de aula que incentive o aprendizado através da pergunta, problematizando nosso objeto de estudo: O Negro brasileiro no pós-abolição com abordagem que evitasse um ensino transmissivo,que privilegia a memorização de fatos, datas e conceitos.
Com isso,
pretendemos que nossos acadêmicos planejam planos de aulas e atividades de intervenção em suas comunidades que façam dos conteúdos acerca da história e cultura de africanos e afro-brasileiros, mais do que apenas mais um conteúdo exótico. Queremos que o aprendizado se transforme em ferramenta de transformação e de superação das desigualdades raciais em todos os níveis, em particular na escola.
Destacamos a presença de técnicos da Secretaria de Estado da Educação do Mato Grosso do Sul (SED-MS), ativistas do movimento negro, acadêmicos e professores do ensino básico que interagiram com nossos tutores e a equipe do curso com o objetivo de pensarmos juntos as intervenções nas escolas e em outros espaços de formação.
Nosso próximo encontro presencial será dia 19 de setembro das 8 as 17 horas na escola estadual Hércules Maymonedes, entre a Avenida Joaquim Murtinho e Eduardo Zahran, ainda na capital de MS.
A troca de saberes e práticas enriqueceu-nos a tod@s e esperamos ampliar esse tipo de ação para tirar as leis 10.639/2003 e 11.645/2008 dos gabinetes.
Axé à todos os que participaram e que nos acompanham!
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Reportagem da TV Record sobre o Quilombo Kalunga em Goiás: escravidão doméstica e sexual continuam
Apesar da situação não ser tão grave nos Quilombos que conheço em MS, a bem pouco tempo foi assim.
A causa quilombola ainda é causa do negro contra a escravidão.
Para dar audiência há ênfase grande nos abusos sexuais, não que não o ocorram, mas temos que ter cautela.
Nem tudo entre os quilombolas é apenas continuação da escravidão!
Assistam e divulguem:
https://www.youtube.com/watch?v=8-eyx-fbFec
A causa quilombola ainda é causa do negro contra a escravidão.
Para dar audiência há ênfase grande nos abusos sexuais, não que não o ocorram, mas temos que ter cautela.
Nem tudo entre os quilombolas é apenas continuação da escravidão!
Assistam e divulguem:
https://www.youtube.com/watch?v=8-eyx-fbFec
sábado, 6 de junho de 2015
Curso de História e cultura afro-brasileiras e africanas!
Prezad@s leitor@s:
Pessoal, estão abertas as inscrições para um curso da EAD-UFMS, coordenado por mim. Trata-se de curso de extensão com 180 horas em que pretendemos fazer de nossos encontros presenciais oficinas onde os educadores e demais interessados vivenciem a aplicação do tema em sala de aula.
Entre os temas tratados estão: o que é educação étnico racial? História dos negros no Brasil; História dos negros no Mato Grosso do Sul; História da África dentre outros assuntos.
Ajudem a divulgar e inscrevam-se no site:
http://eadserver.ead.ufms.br/wordpress/
Saudações!
Lourival Dos Santos
Entre os temas tratados estão: o que é educação étnico racial? História dos negros no Brasil; História dos negros no Mato Grosso do Sul; História da África dentre outros assuntos.
Ajudem a divulgar e inscrevam-se no site:
http://eadserver.ead.ufms.br/wordpress/
Saudações!
Lourival Dos Santos
Existem quilombos em MS?
O Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (IHGB-MS) chegou a fazer uma reunião de diretoria para lançarem uma nota em que diziam que nunca existiram quilombos em MS. Devido ao fato que a escravidão teria sido muito pouco usado por aqui, segundo eles.
Ocorre que eles usaram um conceito "arqueológico" de Quilombo criado no século XVII quando os colonizadores o definiram como "grupo de escravos fugidos com seis ou mais pessoas".
Evidente que o escravo "fugido" não se considerava um criminoso.
A História do Quilombo dos Palmares é a mais famosa por causa da duração centenária da resistência daquela comunidade e dali em diante virou o paradigma de Quilombo, ou seja, todo Quilombo é ou foi como Palmares.
Ocorre que, mesmo após a abolição, grupos de negros adquiriam terras baratas em locais distantes (sim, eles compraram!) e lá formaram o que os antropólogos já chamaram de "comunidades rurais negras".
A constituição de 1988 em suas disposições transitórias determinou que o Estado brasileiro deveria reconhecer e delimitar todas as terras de "remanescentes" quilombolas....
Mas o que são remanescentes quilombolas.....Isto deu muita discussão e é para um próximo post.
Na sequencia publicarei algumas fotos de uma comunidade que para o IHGB-MS "não existe".
Até a próxima!
Prof. Lourival
Ocorre que eles usaram um conceito "arqueológico" de Quilombo criado no século XVII quando os colonizadores o definiram como "grupo de escravos fugidos com seis ou mais pessoas".
Evidente que o escravo "fugido" não se considerava um criminoso.
A História do Quilombo dos Palmares é a mais famosa por causa da duração centenária da resistência daquela comunidade e dali em diante virou o paradigma de Quilombo, ou seja, todo Quilombo é ou foi como Palmares.
Ocorre que, mesmo após a abolição, grupos de negros adquiriam terras baratas em locais distantes (sim, eles compraram!) e lá formaram o que os antropólogos já chamaram de "comunidades rurais negras".
A constituição de 1988 em suas disposições transitórias determinou que o Estado brasileiro deveria reconhecer e delimitar todas as terras de "remanescentes" quilombolas....
Mas o que são remanescentes quilombolas.....Isto deu muita discussão e é para um próximo post.
Na sequencia publicarei algumas fotos de uma comunidade que para o IHGB-MS "não existe".
Até a próxima!
Prof. Lourival
O negro como colonizador do Mato Grosso do Sul
Desde 2012, em parceria com meu amigo antropólogo Antônio Hilário Urquiza, temos visitado e pesquisado comunidades quilombolas aqui em Mato Grosso do Sul. Em um estado onde o agronegócio fala alto, estudar negros e índios é remar contra o interesse de muita gente!
Temos feito muitas visitas e, durante algum tempo divulgaremos detalhes aqui sobre essa pesquisa que deve ajudar professores a compreender melhor a realidade de negros que vivem em comunidade rurais e que, recentemente, passaram a ser alvo de políticas públicas.
Temos feito muitas visitas e, durante algum tempo divulgaremos detalhes aqui sobre essa pesquisa que deve ajudar professores a compreender melhor a realidade de negros que vivem em comunidade rurais e que, recentemente, passaram a ser alvo de políticas públicas.
Está aí uma forma didática de desconstruir o mito da meritocracia.
Sigam o link e vejam a história em quadrinhos:
http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/06/quadrinho-desconstroi-o-conceito-de-meritocracia/
http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/06/quadrinho-desconstroi-o-conceito-de-meritocracia/
terça-feira, 26 de maio de 2015
Princesas africanas
Vai uma dica de um aluno meu, o Guilherme Garnier, do curso de História de Três Lagoas, de um material muito bom sobre princesas africanas.
Belo antídoto para o branqueamento das brancas de neve...de Disney!
Acessemo livro. È grátis!
http://pt.slideshare.net/ReginaCeliRocha/princesas-africanas-livros-15285045
Belo antídoto para o branqueamento das brancas de neve...de Disney!
Acessemo livro. È grátis!
http://pt.slideshare.net/ReginaCeliRocha/princesas-africanas-livros-15285045
Assinar:
Postagens (Atom)
Inserção na Prática da Escola Quilombola Antônio Delfino Pereira: Primeiros Passos
Alunos e alunas do 1º Ano "A" e "B" assistindo o filme do "Kiriku e a Feiticeira". Em resposta as ações...

-
Prezad@S leitores: A equipe do Baobá do Cerrado quer saber: religiões afrobrasileiras como a Umbanda e o Candomblé devem ter a mesma visib...
-
Estamos em Três Lagoas, a quarta maior cidade do Mato Grosso do Sul, com cem mil habitantes, às margens do rio Paraná, na divisa com o estad...