segunda-feira, 15 de julho de 2013

"XIRÉ" Mancala

Jogando Mancala com o 8º C

Durante o ano de 2012 e 2013 desenvolvemos, na escola João Dantas Filgueiras, uma sequência didática que tinha como instrumento mediador central da aprendizagem um jogo de origem africana chamado Mancala.
A palavra Mancala ou Mankala origina-se do árabe naqaala, que significa “mover”, “transferir”. Com o tempo, esse termo passou a ser usado pelos antropólogos para designar uma série de jogos disputados num tabuleiro com várias concavidades e com o mesmo princípio geral na distribuição das peças.
Jogos de tabuleiros conhecidos como Mancalas, também chamados de jogos de semeaduras ou jogos de contagem e captura. Esses jogos apresentam formas e denominações variadas, de acordo com a região de origem.  Alguns consideram que os jogos da família Mancala são os mais antigos do mundo, talvez na origem da própria civilização egípcia. Alguns alegam que tenha surgido a cerca de 2000 anos antes de Cristo, enquanto outros afirmam que o jogo tem mais de 7000 anos.
A difusão dos Mancala deve ter sido resultado dos movimentos migratórios ocorridos no interior do continente africano e, posteriormente, com a expansão do islamismo, a partir do século VII, houve também sua expansão para o mundo árabe.Representava desde ações religiosas até celestiais. Atraia vida e afastava espíritos. Estava presentes em todo o continente africano sendo chamado também de jogo nacional da África.
Propusemos a partir do jogo desenvolver uma sequência que fosse interdisciplinar. Nesta buscaríamos desenvolver capacidades cognitivas estimuladas pelos ensinos, tanto de História, quanto de Matemática, nos alunos.
Em relação a elaboração da sequência percebemos uma evolução na sistematização dos conteúdos históricos que seriam trabalhados no ano de 2013. Nesta segunda versão conseguimos sistematizar melhor as aulas e os conteúdos conciliando com o tempo que tínhamos.
Após o términos das sequências na escola fazemos uma avaliação dos pontos positivos e negativos, observando os relatos que escrevemos todo fim de aula, sobre o que aconteceu no dia, e os dossiês, pastas que contem todas as atividades desenvolvidas durante a sequência pelos alunos.
A sequência de 2013, esta sendo avaliada, para que seja modificado os pontos em que achamos que por algum motivo não deram certo, não influenciaram positivamente como imaginávamos na aprendizagem dos alunos, foco central da escola.
No ano de 2012 a sequência foi desenvolvida no quinto ano do ensino fundamental e no ano de 2013 trabalhamos com o oitavo ano "C".

Socialização da Atividade diagnóstica



Atividade Diagnóstica realizada no primeiro dia da sequência


 Atividade em grupo



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Licenciatura em Ação.

Na escola João Dantas, da rede de ensino público de Três Lagoas foi dado início em no mês de maio uma Sequência Didática para o 7º ano D. Esta sequência se constitui por atividades aplicadas em etapas, ocupando algumas semanas do calendário escolar, almejando resultados sócio construtivistas embasados nos teóricos da educação estudados no Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) do curso de História.
As atividades se embasaram em mapas histórico de diferentes períodos, sendo uma boa ferramenta de ilustração para os alunos entrarem em contato com o conhecimento.

Fig. 1: Sebastian Munster, 1553.
Fig. 02: Stuart McArthur, 1979.

Fig. 03: NASA, 1990.

 Estas atividades trabalhadas possibilitaram a criação de um texto final individual, onde o professor tem o papel profissional de realizar a mediação entre as ideias dos alunos e os conhecimentos trabalhos em sala:

Fig. 04: Texto Final das Grandes Navegações, 2013.


Interpretando esta Produção Final do aluno Lucas, podemos ver nitidamente a letra do professor (em fôrma) interagindo com a escrita do aluno. O educador precisa trabalhar como norteador das ideias que nas crianças e adolescente ainda não estão em consonância, se fazendo necessário uma ação para coordená-las.
Devido à necessidade de conter uma avaliação dos planos de ensino da escola, o Pibid precisou avaliar os desempenhos desses alunos. Não foi optado o uso de formas tradicionais para uma “média final”. Combatemos transformar o aprendizado em simples equação de “somar e dividir”. Foram aplicados uma Ficha de Avaliação, traçando objetivos a serem alcançados e avaliando este alcance.

Fig. 05: Avaliando os alunos, mensurando objetivos, 2013.

Houve sim reprovações usando este método de avaliação, mas estas fichas possibilitaram uma visão da sala, uma mensuração intangível do conhecimento/aprendizado.
As atividades do Pibid do curso de Licenciatura em História está galgando seu caminho em meio a outras licenciaturas, contando com o apoio de outros cursos, na foto abaixo, o acadêmico Guilherme Moralles, no 1º semestre de Letras ajudando na aplicação didática Grandes Navegações.

Fig. 06: Calouro do curso de Letras já em contato com sala de aula, apoiando a Sequência Grandes Navegações.

Segue abaixo algumas fotos dos alunos trabalhando ao longo dos quase dois meses de aplicação sequencial e na confecção de mapas:




"NÃO SE PODE FALAR DE EDUCAÇÃO SEM AMOR." (PAULO FREIRE)


Inserção na Prática da Escola Quilombola Antônio Delfino Pereira: Primeiros Passos

Alunos e alunas do 1º Ano "A" e "B" assistindo o filme do "Kiriku e a Feiticeira". Em resposta as ações...