sábado, 26 de outubro de 2013

Boooa Noite :)

Mais uma semana se passou e mais atividades sobre a rainha Nzinga foram realizadas nos 7º anos. Esta semana, o 7º C e o D encerram a leitura do artigo acadêmico Ginga, a rainha quilombola de Matamba e Angola.  Meu objetivo ao levar este texto de apoio aos alunos foi na intenção de desenvolver a pratica da leitura e escrita, para que eles aprendessem a fazer um fichamento no próprio texto.  Levei como auxílios para a leitura dos alunos dicionários, assim eles poderiam pesquisar as palavras desconhecidas.
O 7º ano C assistiu na quinta-feira o documentário, A negação do Brasil de Joel Zito Araújo.  No documentário são tratados as questões raciais nas telenovelas do Brasil, como os atores e atrizes negras sofreram com estereótipos raciais nos papeis reservados a eles, e, sobretudo atores brancos interpretando personagens africanos de destaque, enfatizando o preconceito racial até hoje presentes nos filmes e telenovelas brasileiras. Em cima do documentário passei algumas questões norteadoras.
No 7º D seria feita a mesma atividade, mas devido uma feira que ocorrera na escola na sexta-feira os alunos seriam dispensados mais cedo e por isso não foi possível. Na próxima segunda aplicarei esta atividade. Senti uma dificuldade do 7º C em se concentrar no filme, primeiro que eles haviam acabado de sair da Educação Física eles estavam agitados e segundo que o documentário é narrado e com trechos de novelas bem antigas.
Semana que vem encerro minhas postagens, pois finalizo minha sequencia, mas trago o desfecho de todas as atividades. Trarei minhas considerações finais, sobre o que os alunos aprenderam de novo, não só nos conteúdos, mas também nos valores aprendidos em sala sobre a vida e a história da Rainha Nzinga.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Inicio da Sequencia de Literatura Africana!!!

                                                                                    

                                                          Por Iara Da Silva Souza


 Olá Pessoal, na sexta-feira passada dia 18/10/2013, iniciamos a sequencia de Literatura Africana no 3° ano do período matutino na Escola João Dantas Filgueiras, as aulas foram cedidas pela Prof. Rosana e as integrantes do projeto além de Luana e eu (PIBID) contamos também com a participação das alunas Mariely e Rafaely (PET- HISTÓRIA), e Dani Leite do curso de Letras. Chegamos com antecedência do horário da aula por motivos de a professora Rosana ter se oferecido para ajudar Luana e eu à entrar em contato com um Pai-de-Santo que mora próximo a escola, por consequência dos preparativos para a semana da consciência negra  nós que estávamos envolvidas com a sequencia anterior de Religiões Afro nos comprometemos com os alunos de promover uma oficina com a presença de um membro dessa religião para conversar e tirar dúvidas sobre o tema para os alunos  que estarão participando na escola no dia da consciência negra, infelizmente não foi possível encontra-lo em sua casa mas retornaremos assim que possível para fazer o convite para a participação na escola. 
     Voltando a aula, nós deparamos com poucos alunos como já era o esperado pois a professora nos avisou que há 15 alunos matriculados sendo que somente 12 frequentam as aulas em sala, encontramos alunos tímidos porem com a leitura dos contos em dia como estava combinado, cheguei a me surpreender quando solicitei que descrevesse o que acharam sobre os contos que leram a maioria se manifestou positivamente mostrando que apesar de algumas duvidas compreenderam bem os contos que leram, após a apresentação do conteúdo e da atividade diagnostica partimos para o ensaio da leitura dramática, onde nos dividimos para que três de nós pudesse  ajudar cada um  dos três grupos de quatro alunos a entender o que era para ser feito, no meu caso ajudei o grupo que escolheu o conto "O dia em que explodiu Mabata-Bata" que particularmente gosto muito, o grupo que ensaiou comigo estava bem animado e tivemos um ensaio tranquilo e divertido, os outros grupos também conseguiram ensaiar sem maiores problemas, Mariely contornou algumas dificuldades de interação no grupo em que estava mas conseguiu convencer a alunas a participarem todas, o grupo que Dani ajudou estava bem tímido mas mesmo assim foram receptivos, a aula terminou neste momento e esta semana continuaremos de onde paramos com boas expectativas!!!   Boa Tarde a Todos!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

 Boa Tardeeee.....


Como prometido, estou de volta para contar como foi o início da nossa sequencia didática sobre a Rainha Nzinga. Assim que entramos em sala pedimos para que os alunos se apresentassem e em seguida respondesse um questionário relacionado a temática de gênero, onde coloquei algumas afirmações de cunho sexista, para medir o quanto eles estavam enraizados nesses valores conservadores e machistas. Quando entregamos as questões, li em voz alta com a classe todas as afirmações e fui esclarecendo algumas dúvidas que iam surgindo. Durante a leitura muitos alunos em sua maioria meninos, que compõem 80% da turma, faziam comentários preconceituosos com relação ao papel feminino na sociedade.
Assim que terminaram a primeira atividade, pedi que eles me descrevessem em uma folha a parte, como eles imaginavam ser a imagem de uma pessoa que ocupasse uma posição de liderança. Passei um roteirinho na lousa, queria que eles me dissessem como seria fisicamente esta figura de destaque, homem, mulher, negro, branco, roupa, cabelo, sua forma de agir e assim pedi que eles me pontuasse como seria este(a) líder em todos os aspectos possíveis.
Notei que todos possuem muita dificuldade em escrever, na verdade todos tem muito medo de colocar suas ideias no papel, como muita insistência, fizemos com que todos escrevessem.  Algumas produções que li, grande parte descreviam este líder sendo homem e branco. 
Ao final da aula, sentados em U, fizemos mais bate papo onde pedi para que eles me falassem o que define um homem e o que define uma mulher e o que os diferenciam. Os meninos continuaram a reproduzir que a mulher tem que ficar em casa e cuidar dos filhos e as meninas, algumas concordavam e outras discordavam, gostaria de ter ouvido mais as meninas, mas elas eram a minoria e falavam bem pouco.
Esta semana ainda começo a falar sobre Nzinga, não só como uma grande líder politica, mas como mulher de destaque. Espero muito que a turma se identifique com a força e inteligência desta Rainha, que tanta reforça a igualdade nas relações de poder entre homens e mulheres.

Por : Naiara Salvatierre
                                                              A sala reunida em U
                                                           Bate papo com os alunos



                                           Monitores da semana

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Olááá Galera!!!

A partir do dia 14/10 teremos um projeto novinho em folha, trabalharemos sobre questão de gênero na escola, sob minha coordenação e da pibidiana, Isabela. Com o tema Rainha Nzinga e as relações de gênero no século XVII. Temos como principal objetivo, compreender o papel político feminino representado pela Rainha Nzinga no processo de resistência à ocupação portuguesa na África Central do século XVII, enfatizando a igualdade de gênero.
Trabalharemos com o 7º C e D do período vespertino da escola Jodafi. Para que todos fiquem ambientados sobre o tema proposto, falarei só um pouquinho sobre esta figura fantástica.
Nascida no final do século XVI, Nzinga (Ginga ou Zinga) filha mais velha e preferida de um poderoso sobá (chefe) africano, que viera a ser tornar Rei de Angola. Herdou do pai a astúcia e ousadia e da mãe toda a beleza e inteligência. Criada em quilombos jagas (guerreiros nômades) fora treinada para ser líder e invencível.
Lutando quase 40 anos contra invasão portuguesa em Angola e Matamba, Nzinga usava de excelentes estratégias militares e diplomáticas. Assim permanecendo como guerreira imortal no imaginário de muitos descendentes afro-brasileiros. Tendo feito alianças com muitos sobas no interior de Angola, Congo e Matamba, Nzinga tivera de enfrentar o próprio irmão que achava que pelo simples fato de ser homem, o trono deveria ser seu por direito mesmo não sendo o primogênito.
A espinha dorsal de toda a sua luta, foi sua aliança com os guerreiros Jaga Imbangalas . Descritos como enormes guerreiros selvagens e precursores dos quilombos que conhecemos hoje. Foram estes quilombos que abrigaram nossa Rainha e fortaleceram toda a luta contra a invasão lusa e o trafico negreiro.
No Brasil, estes quilombos se tornaram uma forma de resistência à escravidão e um pedaço da África em território brasileiro. Dos africanos trazidos para o Brasil, notava-se uma forte influência deste espírito guerreiro bantu/angolano dos escravos aqui chegados.

 Por ora é só, semana que vem trago mais novidade sobre o início deste projeto sobre esta soberana, que para nós, tem não só o fascínio de um tesouro desconhecido da selva africana, mas também o interesse objetivo de tudo o que isto possui, com relação às nossas estruturas politicas, econômicas, sociais e culturais....Enfim, da formação histórica da sociedade brasileira.

Por: Naiara Salvatierre
                                                 
 Rainha Nzinga
 Zumbi do Palmares

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Final da sequência de Religiões Afro-brasileiras

 Por Iara Silva Souza

            Chegou ao fim no mês de setembro a sequencia sobre religiões afro-brasileiras na escola João Dantas Filgueiras,  que estava sendo aplicada na turma do 1°A, nas aulas de História cedidas pela Professora Rose, a sequencia elaborada pelas pibidianas Bruna e Luana contou também com a minha presença em sala enquanto observadora. O projeto foi bem recebido pelos alunos que no inicio demonstraram receio e curiosidade sobre o tema ainda pouco abordado no ambiente escolar, porem os alunos  foram muito solícitos em participar das atividades em grupos e das avaliações individuais com um pequeno destaque para um aluno, que pela simpatia durante toda a sequencia, nos chamou a atenção, Ezequiel Correa, que dentro de seu grupo era um dos mais entusiasmado com o trabalho que estava sendo feito em sala.
              O processo percorrido pela sequencia foi interessante por ter acontecido de uma forma crescente nos conteúdos abordados, começou com uma atividade diagnostica com imagens de orixás para serem identificadas pelos alunos, depois as aulas seguiram na explicação do conceito histórico em que estava inserida a maneira de como foram formadas as religiões afro no Brasil, tendo parte dessa explicação sendo feita através de musicas e vídeos, como as canções,  “Guerreira” musica titulo do álbum de Clara Nunes lançado em 1978, e “O canto das três raças” que   também da nome a outro álbum da cantora porem este lançado dois anos antes em 1976, a primeira canção teve como ponto forte a identificação entre os santos católicos e os orixás dentro do sincretismo religioso e a segunda na explicação de alguns conceitos sobre as características dos três povos principais na construção cultural e histórica do Brasil sendo eles o povo indígena, os  brancos e os negros.
            A utilização dos elementos de mídia  ajudaram a enriquecer a explicação da sequencia, o que colaborou para a dinâmica das aulas e fez aumentar ainda mais a curiosidade expressada pelos alunos.
            No ultimo dia da sequencia os alunos realizaram a avaliação final ao refazerem a produção do artigo de opinião onde receberam as notas finais que serão utilizadas na conclusão do 3° bimestre. Desse modo fica aqui os agradecimentos pela colaboração dos alunos e da Prof. Rose nas aulas sobre as Religiões Afro-brasileiras ministradas pelas discentes do curso de História/UFMS e pibidianas Bruna e Luana. 

            
Leitura de texto de apoio.

Alunos trabalhando em grupo.

Resposta de perguntas levantadas pelos próprios alunos.

Apresentação de slide com apresentação de imagens dos Orixás.

Realização das atividades (Analise de imagens, de letra de Samba e Diário de bordo)

Inserção na Prática da Escola Quilombola Antônio Delfino Pereira: Primeiros Passos

Alunos e alunas do 1º Ano "A" e "B" assistindo o filme do "Kiriku e a Feiticeira". Em resposta as ações...