Olááá
Galera!!!
A
partir do dia 14/10 teremos um projeto novinho em folha, trabalharemos sobre
questão de gênero na escola, sob minha coordenação e da pibidiana, Isabela. Com
o tema Rainha Nzinga e as relações de
gênero no século XVII. Temos como principal objetivo, compreender o papel
político feminino representado pela Rainha Nzinga no processo de resistência à
ocupação portuguesa na África Central do século XVII, enfatizando a igualdade
de gênero.
Trabalharemos
com o 7º C e D do período vespertino da escola Jodafi. Para que todos fiquem
ambientados sobre o tema proposto, falarei só um pouquinho sobre esta figura
fantástica.
Nascida
no final do século XVI, Nzinga (Ginga ou Zinga) filha mais velha e preferida de
um poderoso sobá (chefe) africano, que viera a ser tornar Rei de Angola. Herdou
do pai a astúcia e ousadia e da mãe toda a beleza e inteligência. Criada em
quilombos jagas (guerreiros nômades) fora treinada para ser líder e invencível.
Lutando
quase 40 anos contra invasão portuguesa em Angola e Matamba, Nzinga usava de
excelentes estratégias militares e diplomáticas. Assim permanecendo como
guerreira imortal no imaginário de muitos descendentes afro-brasileiros. Tendo
feito alianças com muitos sobas no interior de Angola, Congo e Matamba, Nzinga
tivera de enfrentar o próprio irmão que achava que pelo simples fato de ser
homem, o trono deveria ser seu por direito mesmo não sendo o primogênito.
A
espinha dorsal de toda a sua luta, foi sua aliança com os guerreiros Jaga
Imbangalas . Descritos como enormes guerreiros selvagens e precursores dos
quilombos que conhecemos hoje. Foram estes quilombos que abrigaram nossa Rainha
e fortaleceram toda a luta contra a invasão lusa e o trafico negreiro.
No
Brasil, estes quilombos se tornaram uma forma de resistência à escravidão e um
pedaço da África em território brasileiro. Dos africanos trazidos para o
Brasil, notava-se uma forte influência deste espírito guerreiro bantu/angolano
dos escravos aqui chegados.
Por ora é só, semana que vem trago mais
novidade sobre o início deste projeto sobre esta soberana, que para nós, tem
não só o fascínio de um tesouro desconhecido da selva africana, mas também o
interesse objetivo de tudo o que isto possui, com relação às nossas estruturas
politicas, econômicas, sociais e culturais....Enfim, da formação histórica da
sociedade brasileira.
Por: Naiara Salvatierre
poxa!!! será uma história incrível de trabalhar em sala, eu não tinha ouvido falar ainda mas fiquei interessada na história da rainha Nzinga que como foi descrito parece ter sido uma grande personalidade africana, vou acompanhar mais postes sobre essa sequencia. bjss tchau!!! boa sorte meninas na sequencia!!!
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