quinta-feira, 23 de junho de 2011

POR QUE BAOBÁ DO CERRADO?

Estamos em Três Lagoas, a quarta maior cidade do Mato Grosso do Sul, com cem mil habitantes, às margens do rio Paraná, na divisa com o estado de São Paulo. Quem vem de São Paulo para cá se espanta com a mudança da vegetação logo após o rio Paraná, sai mata Atlântica entra o Cerrado, ou que sobrou de ambas as vegetações.
O Cerrado seria algo semelhante à Savana africana (fazendo comparação grosseira). Solo arenoso, vegetação adaptada a grandes períodos sem chuva que ocorrem  aqui, com frequência entre novembro e março. Na África chove mais, por isso a vegetação é mais exuberante e permite a sobrevivência de grandes animais.
Aqui o Sertão Cerrado conhece forte expansão econômica, chegaram as indústrias e a cidade começa a viver as dores e as delícias do processo de modernização.
Estando nas bordas do Cerrado e pensando na semelhança da paisagem com a Savana africana pensamos no Baobá, árvore nativa de Madagascar  e símbolo do Senegal.  É importante para religiões africanas e afrobrasileiras.
Há exemplares no Brasil em Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás e Mato Grosso.
Em o Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry o menino preocupa-se com a existência de sementes da árvore que podem crescer e destruir seu asteróide.
Sua aparência majestosa impressiona (tem entre 5 e 25 metros de altura em média e cerca de 7 metros de diâmetro). Pode acumular até 120 mil  litros de água em seu tronco.
Representa o poder das culturas africanas e sua capacidade de enraizamento e generosidade.
A imagem abaixo é tirada do verbete da Wikipédia, onde  você pode encontrar mais informações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Baob%C3%A1

4 comentários:

  1. Marciana Santiago de Oliveira8 de julho de 2011 às 10:23

    Diante mão quero parabenizar a todos pelo blog “BOABÁ DO CERRADO”, na qual está belíssimo e deixar registrado aqui minha satisfação e orgulho de participar de um projeto como esse, em que valoriza a nossa História, ou melhor, da África. Em que primeiramente nossa tarefa foi estudar sobre o tema, bem como pensar em estratégias que poderia descortinar o preconceito racial para que assim através da metodologia de História Oral pudéssemos fazer algumas entrevistas para subsidiar o debate sobre o assunto. Porém mais do que tentar fazer um banco de dados com essas entrevistas e juntamente com as intervenções, a iniciativa de um projeto como este e o resultado que o mesmo traz em cada sujeito envolvido direto ou indiretamente é que torna o mesmo mais interessante e importante para se pensar na construção da nossa História.

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  2. Olá Marciana,

    É muito importante que todos saibam que o projeto além de estar sendo importante para o desenvolvimento das crianças e adolescentes da escola, é também recompensador para nós estagiários e como todo esse processo vem contribuindo para nossa formação como futuros professores... Espero que mais pessoas acessem nosso blog, compartilhem das nossas experiências e se entusiasmem com experiências semelhantes...

    Abraços!!!

    Larissa

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  3. Luu!!!!
    Muito obrigada pelo apoio, companheirismo e carinho... Semestre que vem todos juntos na continuação desse projeto...

    Abraços!!!

    Larissa

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