quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pibid de História participa do 5º Encontro da Consciência Negra na escola JODAFI


No dia 20 de novembro a escola estadual João Dantas Filgueiras em parceria com o grupo do Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) do curso de História da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) realizou o 5º Encontro da Consciência Negra. O evento contou com apresentações elaboradas pela equipe da escola e por alunos do curso de História que desenvolvem projetos com a temática “Afro” no colégio.

PROFESSORES DO JODAFI
A supervisora Pibid e professora da escola João Dantas Filguesiras, Rosemari Fernanda Gomes Silva trabalhou com seus alunos para que eles declamassem a poesia Navio Negreiro. Para isso foi utilizada a musica Navio Negreiro cantada nas vozes de Caetano Veloso e Maria Bethânia.

A professora ainda explicou que o evento é resultado de um trabalho que se estendeu pelo ano todo. “É um dos principais eventos da escola. Nele reforçar a temática trabalhada em sala de aula durante o ano letivo. Uma luta contra o preconceito”, frisou.

No evento o professor de História Wellington Douglas de Oliveira apresentou um trabalho relacionado aos quilombos, senzala e casa grande. O trabalho foi exposto em uma sala temática.

Já a professora de literatura, Rosana Soares de Oliveira, que é supervisora do Pibid Letras auxiliou na organização do evento e também trabalhou com os alunos na reescrita da poesia Navio Negreiro de Castro Alves.

Para Rosana, esse evento é importante para despertar s alunos. "Hoje nós continuamos como escravo. Baixos salários, saúde pública e educação precárias. Esse evento é importante por isso, desperta os alunos".

A professora de Arte, Kelly Cristina Rosa de Oliveira expos em uma sala maquetes de arte contemporânea, cerâmica e máscaras africanas. “Fizemos a exposição de reproduções da arte indígena pré-colombiana além das alunas terem interpretado a Dança Miscigenação das Raças: Brasil - África, África – Brasil”, disse Kelly.

O professor de informática, José Augusto Dias, o Baratta do Abadá Capoeira também contribuiu com as apresentações do evento. Ele e seus alunos gingaram capoeira.

A professora de Educação Física Celemar Lopes de Barros ensaiou seus alunos para apresentarem três danças. Tua graça (Gospel), Carimbó (uma mistura de dança africana com influências do Maranhão), Poderosa (similar ao Hip Hop) e Kuduro (nomenclatura africana). “Escolhemos músicas que mesclavam a cultura brasileira e africana, músicas de origens africanas que faziam a adaptação com o estilo de cada região do brasil. Para isso utilizamos o tema da chegada e influência dos africanos no Brasil”, explicou a professora.

BOLSISTAS PIBID/HISTÓRIA
Os alunos do curso de História, bolsistas do Pibid participaram do 5º Encontro da Consciência Negra partindo da temática “Afrto”, a qual é trabalhada em sala de aula com os alunos a partir da aplicação de projetos desenvolvidos nesta parceria entre UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a escola Estadual João Dantas Filgueiras.

Os bolsistas do Pibid e PET (Programa de Educação Tutorial) Jefferson, Karina, Marcos, Mariana e Isabela organizaram junto aos alunos da escola a apresentação de uma música composta pelas alunas, “O Rap da Sociedade”. Os alunos estudaram sobre o HIP HOP e o Movimento Negro nos EUA (1960-1980). Quatro alunos – três meninas e um menino -, participaram da composição da letra e apresentação. A aluna Ana Gabriela Guedes explicou o que motivou o grupo a escolher realizar esta apresentação.  “É Hip Hop, tem a ver com origens afro. A gente relacionou o tema com problemas enfrentados pela sociedade. Fizemos a música pensando no que está acontecendo no momento. Nós escolhemos o rap porque todo mundo gosta, prestam mais atenção no que queremos dizer", pontuou.

A aluna Kathia, do curso e História, apresentou durante o evento uma exposição de fotografias com o tema: “Os orixás e o sincretismo religioso”.

Já na “Literatura Africana”, coordenada pelas bolsistas Iara, Luana, Mariely e Rafaely junto aos alunos prepararam uma apresentação de três contos do escritor moçambicano Mia Couto. Os alunos fizeram uma leitura dramática da literatura. Um dos alunos que participou da atividade é Sávio Alves da Silva, ele tem 17 anos e está no 3º ano do Ensino Médio. “Quiz colaborar e mostrar para os meus colegas que os contos demonstram nossas raízes. Todos viemos de lá. Antes das atividades desenvolvidas pelos alunos da UFMS olhávamos para a África com um olhar de exclusão, como geralmente ela é vista. Agora, depois do projeto, ficou mais evidente que a África tem uma história, uma cultura", frisou o aluno. Além disso Sávio também jogou capoeira junto a outros colegas.

As bolsistas Karina, Mariana e Isabela também se envolveram no projeto: HIP HOP e o Movimento Negro nos EUA (1960-1980). Elas apresentaram em uma sala temática entrevistas realizadas na escola. A apresentação contínua mostrou entrevistas elaboradas pelos alunos sobre os temas: preconceito e racismo.

Os projetos aplicados em sala pelos alunos e  atividades desenvolvidas pelos bolsistas durante o 5º Encontro da consciência negra foram coordenados pelo professor do curso de história e coordenador do Pibid/História, Lourival dos Santos e pela professora do JODAFI e supervisora do Pibid/História Rosemari Fernanda Gomes.

Por Augusta Rufino


CONFIRA ALGUMAS FOTOS DO EVENTO:





terça-feira, 26 de novembro de 2013

Homenagem ao Dia Da Consciência Negra na Camara dos Vereadores!!!

       
                                                                    por   Iara Souza




Na ultima quinta-feira, dia 21/11/2013 (um dia depois da data oficial), foi realizada uma cerimonia na câmara dos vereadores em Homenagem ao Dia da Consciência Negra, com isso algumas pessoas negras notáveis do município foram agraciadas com um certificado de reconhecimento de seus respectivos trabalhos no evento promovido pelo vereador Idevaldo Claudino da Silva. Nós do projeto PIBID/História juntamente com os representantes da Escola João Dantas Filgueiras, fomos convidados a participar do evento e estávamos devidamente presentes, a Professora Rose Fernanda Gomes da Silva, as discentes Iara Souza e Luana Muniz, as alunas da escola Jessica e Dani Nascimento, lembrando que o Prof. Dr. Lourival dos Santos Coordenador do projeto só não estava presente porque não pode cancelar a aula nesta ultima quinta-feira, 21/11.
O Dia da Consciência Negra, como acompanhamos na Quarta-feira dia 20/11, foi pouco divulgada nos grandes veículos de comunicação, o que é um fato lamentável, porem apesar da falta de divulgação na grande mídia as manifestações que expressão reflexão sobre o reconhecimento da cultura, da memoria e de toda a História do povo negro no Brasil foi exaltada e comemorada em diversos lugares do país onde existem movimentos que lutam pela causa Negra e pelo reconhecimento de nosso povo, de nossos costumes e principalmente nossas raízes Africanas, e o  projeto PIBID/História em parceria com a Escola João Dantas estão promovendo através das sequencias  criadas a partir dos temas étnico-raciais, uma maior inserção  de conteúdos sobre a História da África e dos Negros na Brasil em sala de aula, onde com isso os alunos acabam tendo contato com uma outra História do povo africano do qual elas ainda não tinham ouvido falar antes, os resultados tem sido muito satisfatórios pois o interesse dos alunos por essa temática tem aumentado e feito com que eles passem a achar tão natural aprender sobre África quanto Grécia ou Roma Antiga, em decorrência do reconhecimento da parceria entre o projeto e a Escola é que fomos homenageados. Durante a cerimonia falamos sobre a experiência de fazer parte dessa iniciativa que deveria ser recebida por outras escolas do município também, ficamos agradecidos por poder divulgar o que esta sendo feito para as pessoas presentes e participar de um evento onde a História do povo Negro foi ressaltada com digno respeito e seriedade, Obrigado a todos e que a luta de Zumbi dos Palmares por esse justo reconhecimento jamais seja esquecida!!!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Semana da Consciência Negra na Escola João Dantas Filgueiras

Boa Tarde caros leitores,

O dia da Consciência Negra está se aproximando, e como sabemos a Escola Estadual João Dantas Filgueiras – JODAFI sempre prepara atividades voltadas a essa temática na escola. Este ano não seria diferente e o pessoal da Escola junto com nós do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) estamos preparando algumas atividades pra vocês. Todas as atividades estarão começando as 07:30hrs da manhã no dia 20, quarta-feira. Por isso não percam nem se atrasem. Veham perstigiar os trabalhos realizados pelos alunos do JODAFI.

PROGRAMAÇÃO:

Grafite – Alunos do 9º B e 8º B, que fizeram as atividades do projeto Hip Hop sob orientação da Profa. Rosemari e dos Estágiários Jefferson e Marcos e das Regentes Karina e Mariana, estarão promovendo a arte do Grafite nos múros internos da Escola, com desenhos escolhido/criado por eles.

RAP – Alunos do 9º B, sob orientação da Profa. Rosemari e dos Estagiários Jefferson e Marcos, que participaram do projeto Hip Hop apresentarão um RAP (Rhythm and Poetry ou Ritmo e Poesia)criado por eles.

Entrevistas – Para finalizar o projeto Hip Hop, alunos do 8º B, sob orientação da Profa. Rosemari e das Regentes Karina e Mariana, fizeram entrevistas com outros alunos da escola abordando questões sobre preconceito racial dentro e fora da escola.

Literatura Africana – Alunos do JODAFI, do 3º e 1º Anos estarão fazendo leitura de três contos africanos, sob orientação da Profa. Rosana e dos Pibidianos Iara e Luana e também dos volutários do PET de História (Programa de Educação Tutorial) Mariely e Rafaely.

Orixás no Sincretismo Religioso – Atividade elaborada pelos alunos do 1º Ano B, sob orientação da Regente Kátia e da Profa. Rosemari, em que visitantes estarão observando painéis fotográficos dos Orixás e seus representantes no sincretismo.
O dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de Novembro, é dedicado a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

sábado, 26 de outubro de 2013

Boooa Noite :)

Mais uma semana se passou e mais atividades sobre a rainha Nzinga foram realizadas nos 7º anos. Esta semana, o 7º C e o D encerram a leitura do artigo acadêmico Ginga, a rainha quilombola de Matamba e Angola.  Meu objetivo ao levar este texto de apoio aos alunos foi na intenção de desenvolver a pratica da leitura e escrita, para que eles aprendessem a fazer um fichamento no próprio texto.  Levei como auxílios para a leitura dos alunos dicionários, assim eles poderiam pesquisar as palavras desconhecidas.
O 7º ano C assistiu na quinta-feira o documentário, A negação do Brasil de Joel Zito Araújo.  No documentário são tratados as questões raciais nas telenovelas do Brasil, como os atores e atrizes negras sofreram com estereótipos raciais nos papeis reservados a eles, e, sobretudo atores brancos interpretando personagens africanos de destaque, enfatizando o preconceito racial até hoje presentes nos filmes e telenovelas brasileiras. Em cima do documentário passei algumas questões norteadoras.
No 7º D seria feita a mesma atividade, mas devido uma feira que ocorrera na escola na sexta-feira os alunos seriam dispensados mais cedo e por isso não foi possível. Na próxima segunda aplicarei esta atividade. Senti uma dificuldade do 7º C em se concentrar no filme, primeiro que eles haviam acabado de sair da Educação Física eles estavam agitados e segundo que o documentário é narrado e com trechos de novelas bem antigas.
Semana que vem encerro minhas postagens, pois finalizo minha sequencia, mas trago o desfecho de todas as atividades. Trarei minhas considerações finais, sobre o que os alunos aprenderam de novo, não só nos conteúdos, mas também nos valores aprendidos em sala sobre a vida e a história da Rainha Nzinga.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Inicio da Sequencia de Literatura Africana!!!

                                                                                    

                                                          Por Iara Da Silva Souza


 Olá Pessoal, na sexta-feira passada dia 18/10/2013, iniciamos a sequencia de Literatura Africana no 3° ano do período matutino na Escola João Dantas Filgueiras, as aulas foram cedidas pela Prof. Rosana e as integrantes do projeto além de Luana e eu (PIBID) contamos também com a participação das alunas Mariely e Rafaely (PET- HISTÓRIA), e Dani Leite do curso de Letras. Chegamos com antecedência do horário da aula por motivos de a professora Rosana ter se oferecido para ajudar Luana e eu à entrar em contato com um Pai-de-Santo que mora próximo a escola, por consequência dos preparativos para a semana da consciência negra  nós que estávamos envolvidas com a sequencia anterior de Religiões Afro nos comprometemos com os alunos de promover uma oficina com a presença de um membro dessa religião para conversar e tirar dúvidas sobre o tema para os alunos  que estarão participando na escola no dia da consciência negra, infelizmente não foi possível encontra-lo em sua casa mas retornaremos assim que possível para fazer o convite para a participação na escola. 
     Voltando a aula, nós deparamos com poucos alunos como já era o esperado pois a professora nos avisou que há 15 alunos matriculados sendo que somente 12 frequentam as aulas em sala, encontramos alunos tímidos porem com a leitura dos contos em dia como estava combinado, cheguei a me surpreender quando solicitei que descrevesse o que acharam sobre os contos que leram a maioria se manifestou positivamente mostrando que apesar de algumas duvidas compreenderam bem os contos que leram, após a apresentação do conteúdo e da atividade diagnostica partimos para o ensaio da leitura dramática, onde nos dividimos para que três de nós pudesse  ajudar cada um  dos três grupos de quatro alunos a entender o que era para ser feito, no meu caso ajudei o grupo que escolheu o conto "O dia em que explodiu Mabata-Bata" que particularmente gosto muito, o grupo que ensaiou comigo estava bem animado e tivemos um ensaio tranquilo e divertido, os outros grupos também conseguiram ensaiar sem maiores problemas, Mariely contornou algumas dificuldades de interação no grupo em que estava mas conseguiu convencer a alunas a participarem todas, o grupo que Dani ajudou estava bem tímido mas mesmo assim foram receptivos, a aula terminou neste momento e esta semana continuaremos de onde paramos com boas expectativas!!!   Boa Tarde a Todos!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

 Boa Tardeeee.....


Como prometido, estou de volta para contar como foi o início da nossa sequencia didática sobre a Rainha Nzinga. Assim que entramos em sala pedimos para que os alunos se apresentassem e em seguida respondesse um questionário relacionado a temática de gênero, onde coloquei algumas afirmações de cunho sexista, para medir o quanto eles estavam enraizados nesses valores conservadores e machistas. Quando entregamos as questões, li em voz alta com a classe todas as afirmações e fui esclarecendo algumas dúvidas que iam surgindo. Durante a leitura muitos alunos em sua maioria meninos, que compõem 80% da turma, faziam comentários preconceituosos com relação ao papel feminino na sociedade.
Assim que terminaram a primeira atividade, pedi que eles me descrevessem em uma folha a parte, como eles imaginavam ser a imagem de uma pessoa que ocupasse uma posição de liderança. Passei um roteirinho na lousa, queria que eles me dissessem como seria fisicamente esta figura de destaque, homem, mulher, negro, branco, roupa, cabelo, sua forma de agir e assim pedi que eles me pontuasse como seria este(a) líder em todos os aspectos possíveis.
Notei que todos possuem muita dificuldade em escrever, na verdade todos tem muito medo de colocar suas ideias no papel, como muita insistência, fizemos com que todos escrevessem.  Algumas produções que li, grande parte descreviam este líder sendo homem e branco. 
Ao final da aula, sentados em U, fizemos mais bate papo onde pedi para que eles me falassem o que define um homem e o que define uma mulher e o que os diferenciam. Os meninos continuaram a reproduzir que a mulher tem que ficar em casa e cuidar dos filhos e as meninas, algumas concordavam e outras discordavam, gostaria de ter ouvido mais as meninas, mas elas eram a minoria e falavam bem pouco.
Esta semana ainda começo a falar sobre Nzinga, não só como uma grande líder politica, mas como mulher de destaque. Espero muito que a turma se identifique com a força e inteligência desta Rainha, que tanta reforça a igualdade nas relações de poder entre homens e mulheres.

Por : Naiara Salvatierre
                                                              A sala reunida em U
                                                           Bate papo com os alunos



                                           Monitores da semana

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Olááá Galera!!!

A partir do dia 14/10 teremos um projeto novinho em folha, trabalharemos sobre questão de gênero na escola, sob minha coordenação e da pibidiana, Isabela. Com o tema Rainha Nzinga e as relações de gênero no século XVII. Temos como principal objetivo, compreender o papel político feminino representado pela Rainha Nzinga no processo de resistência à ocupação portuguesa na África Central do século XVII, enfatizando a igualdade de gênero.
Trabalharemos com o 7º C e D do período vespertino da escola Jodafi. Para que todos fiquem ambientados sobre o tema proposto, falarei só um pouquinho sobre esta figura fantástica.
Nascida no final do século XVI, Nzinga (Ginga ou Zinga) filha mais velha e preferida de um poderoso sobá (chefe) africano, que viera a ser tornar Rei de Angola. Herdou do pai a astúcia e ousadia e da mãe toda a beleza e inteligência. Criada em quilombos jagas (guerreiros nômades) fora treinada para ser líder e invencível.
Lutando quase 40 anos contra invasão portuguesa em Angola e Matamba, Nzinga usava de excelentes estratégias militares e diplomáticas. Assim permanecendo como guerreira imortal no imaginário de muitos descendentes afro-brasileiros. Tendo feito alianças com muitos sobas no interior de Angola, Congo e Matamba, Nzinga tivera de enfrentar o próprio irmão que achava que pelo simples fato de ser homem, o trono deveria ser seu por direito mesmo não sendo o primogênito.
A espinha dorsal de toda a sua luta, foi sua aliança com os guerreiros Jaga Imbangalas . Descritos como enormes guerreiros selvagens e precursores dos quilombos que conhecemos hoje. Foram estes quilombos que abrigaram nossa Rainha e fortaleceram toda a luta contra a invasão lusa e o trafico negreiro.
No Brasil, estes quilombos se tornaram uma forma de resistência à escravidão e um pedaço da África em território brasileiro. Dos africanos trazidos para o Brasil, notava-se uma forte influência deste espírito guerreiro bantu/angolano dos escravos aqui chegados.

 Por ora é só, semana que vem trago mais novidade sobre o início deste projeto sobre esta soberana, que para nós, tem não só o fascínio de um tesouro desconhecido da selva africana, mas também o interesse objetivo de tudo o que isto possui, com relação às nossas estruturas politicas, econômicas, sociais e culturais....Enfim, da formação histórica da sociedade brasileira.

Por: Naiara Salvatierre
                                                 
 Rainha Nzinga
 Zumbi do Palmares

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Final da sequência de Religiões Afro-brasileiras

 Por Iara Silva Souza

            Chegou ao fim no mês de setembro a sequencia sobre religiões afro-brasileiras na escola João Dantas Filgueiras,  que estava sendo aplicada na turma do 1°A, nas aulas de História cedidas pela Professora Rose, a sequencia elaborada pelas pibidianas Bruna e Luana contou também com a minha presença em sala enquanto observadora. O projeto foi bem recebido pelos alunos que no inicio demonstraram receio e curiosidade sobre o tema ainda pouco abordado no ambiente escolar, porem os alunos  foram muito solícitos em participar das atividades em grupos e das avaliações individuais com um pequeno destaque para um aluno, que pela simpatia durante toda a sequencia, nos chamou a atenção, Ezequiel Correa, que dentro de seu grupo era um dos mais entusiasmado com o trabalho que estava sendo feito em sala.
              O processo percorrido pela sequencia foi interessante por ter acontecido de uma forma crescente nos conteúdos abordados, começou com uma atividade diagnostica com imagens de orixás para serem identificadas pelos alunos, depois as aulas seguiram na explicação do conceito histórico em que estava inserida a maneira de como foram formadas as religiões afro no Brasil, tendo parte dessa explicação sendo feita através de musicas e vídeos, como as canções,  “Guerreira” musica titulo do álbum de Clara Nunes lançado em 1978, e “O canto das três raças” que   também da nome a outro álbum da cantora porem este lançado dois anos antes em 1976, a primeira canção teve como ponto forte a identificação entre os santos católicos e os orixás dentro do sincretismo religioso e a segunda na explicação de alguns conceitos sobre as características dos três povos principais na construção cultural e histórica do Brasil sendo eles o povo indígena, os  brancos e os negros.
            A utilização dos elementos de mídia  ajudaram a enriquecer a explicação da sequencia, o que colaborou para a dinâmica das aulas e fez aumentar ainda mais a curiosidade expressada pelos alunos.
            No ultimo dia da sequencia os alunos realizaram a avaliação final ao refazerem a produção do artigo de opinião onde receberam as notas finais que serão utilizadas na conclusão do 3° bimestre. Desse modo fica aqui os agradecimentos pela colaboração dos alunos e da Prof. Rose nas aulas sobre as Religiões Afro-brasileiras ministradas pelas discentes do curso de História/UFMS e pibidianas Bruna e Luana. 

            
Leitura de texto de apoio.

Alunos trabalhando em grupo.

Resposta de perguntas levantadas pelos próprios alunos.

Apresentação de slide com apresentação de imagens dos Orixás.

Realização das atividades (Analise de imagens, de letra de Samba e Diário de bordo)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Educação em Destaque

O PIBID-HISTÓRIA-UFMS mais uma vez foi destaque. Quatro bolsistas do grupo PIBID participaram no mês de julho do XXVII Simpósio Nacional de História. Nesse evento os alunos expuseram os resultados das sequências didáticas aplicadas no primeiro semestre desse ano na escola parceira João Dantas Filgueiras. Os bolsistas foram alocados em salas de discussões sobre Educação, Metodologia de Ensino e Ensino étnico racial. 
Os alunos que atuam no projeto que tem por meta trabalhar temas étnicos dentro da sala de aula foram destaque nas salas de discussões. Os elogios dos profissionais da área que assistiram as apresentações, trouxeram ainda mais credibilidade ao trabalho dos jovens que investem na Educação e no Ensino étnico racial. 


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Sequência das Religiões afro-brasileira nas escolas.


             A aplicação da sequencia sobre religiões afro-brasileiras foi iniciada nesta terça-feira, dia 13, estávamos presentes Bruna, Luana responsáveis pelo projeto e Prof. Rose e eu como observadora do mesmo, apesar das expectativas e do nervosismo das responsáveis, a aula aplicada foi uma grata surpresa, pois os alunos foram receptivos as atividades e a nossa presença em sala de aula do 1° ano A.
           As primeiras atividades ministradas sobre as religiões foram diagnosticas feitas através de imagens, onde os alunos iriam escrever em uma folha de caderno o que estas imagens representavam para eles, isso ocorreu após a apresentação do projeto e da forma avaliativa que foram passados aos alunos por Bruna e Luana.
            Em contato com os alunos, enquanto ajudava alguns deles a compreender a atividade da aula, pude observar que nesta sala os alunos são satisfatoriamente educados e interessados, apesar de alguns bem tímidos ainda assim estão interessados, os alunos se dividiram em grupos havia um de garotos simpáticos no fundo, esses garotos foram os mesmos que notaram nossa presença na porta antes de começar a aula e foram nos recepcionar quando chegamos para a aplicação da sequencia, que ocorreu na 5° aula, fiquei meio desconfiada e cheguei e pensar: “esses meninos vão dar trabalho...”, pensei nisso, pois apesar da educação, com que nos trataram, estavam com muito senso de humor e pensei que seria difícil atrair a atenção deles para a aula, mas para minha surpresa eles não passaram dos limites com as brincadeiras e foram muito bem durante as atividades.
            Fiquei também apreensiva com um grupo de meninas que estavam mais a frente, dentre elas havia uma aluna um tanto arisca chamada Heloisa, bonita, articulada e aparentemente com respostas para “tudo”, olhou para nós com certa desconfiança, mas foi bem solicita com as atividades e quando cheguei perto do grupo, após a Luana ter explicado mais uma vez separadamente o que era para ser feito, foi simpática comigo revelando que entendia um pouco das imagens, pois revelou que sua avó era umbandista.
            Em relação às imagens as opiniões expressadas não diferem do que já era esperado, comentários sobre uma religião conhecida porem mal entendida pela maioria das pessoas, em decorrência disso se ouviu em sala algo como: “credo, isso é coisa de macumba...”, enfim coisas pelo qual se esperavam mas sem maiores conflitos, afinal é justamente para desconstruir um pouco esta imagem que a sequencia foi criada, os alunos apresentaram certa preguiça na ora de responder o questionário sobre as imagens mas conseguiram fazer a atividade, no primeiro dia bem foi tranquilo.
              No segundo dia de sequencia, na quarta-feira dia 14, estávamos na 1° aula, Prof. Rose, Bruna, Luana e eu, como no dia anterior, a continuidade da atividade era agora fazer uma leitura de um texto impresso sobre intolerância religiosa e escrever um pequeno texto com suas opiniões a respeito do que foi lido, os alunos estavam quietos e levaram a aula toda lendo e começando a fazer a primeira produção textual, estava absurdamente frio, e acho que isso colaborou para a tranquilidade da aula, no final muitos alunos disseram que teriam que ler o texto sobre intolerância novamente e pediram para levar para casa Bruna e Luana permitiram e na próxima semana os alunos se comprometeram a devolver o texto da sequencia juntamente com o escrito por eles.
             
 
 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tudo pronto!

 No dia 13 de agosto de 2013 vamos iniciar mais uma sequência didática na escola João Dantas Filgueiras.
Como puderam acompanhar no blog, no ano de 2012 tivemos muitos projetos realizados em parceria com escola, dentre eles estava o de religiões afro-brasileiras. 
Nesse projeto, realizamos juntamente com alunos, entrevistas com pais-de-santo e mães-de-santo da cidade de Três Lagoas, com o objetivo de aproximar a escola e a sociedade desses assuntos. Mostramos através das entrevistas o que é a religião, qual seu objetivo, bem como as lutas que os praticantes vivem por conta da discriminação.
Neste ano, vamos aplicar a sequência nos dois 1° anos do ensino médio, o que abrange mais de 50 alunos. Focamos ainda mais nossos estudos. O tema tratado vai ser a História da Umbanda e seu contexto histórico. Por cerca de 14 aulas vamos trabalhar com os alunos questões como: escravidão negra e indígenas, era vargas, entidades da Umbanda e do Candomblé, intolerância religiosas, preconceito racial e muito mais. Pretendemos ensinar aos alunos mais do que conteúdos históricos, buscarmos ensinar a eles valores, principalmente o respeito e a tolerância ao diverso.
Estamos todos muito animados com início da sequência e não vemos a hora de começar.



Logo mais publicaremos os relatos e atividades da sequência!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

"XIRÉ" Mancala

Jogando Mancala com o 8º C

Durante o ano de 2012 e 2013 desenvolvemos, na escola João Dantas Filgueiras, uma sequência didática que tinha como instrumento mediador central da aprendizagem um jogo de origem africana chamado Mancala.
A palavra Mancala ou Mankala origina-se do árabe naqaala, que significa “mover”, “transferir”. Com o tempo, esse termo passou a ser usado pelos antropólogos para designar uma série de jogos disputados num tabuleiro com várias concavidades e com o mesmo princípio geral na distribuição das peças.
Jogos de tabuleiros conhecidos como Mancalas, também chamados de jogos de semeaduras ou jogos de contagem e captura. Esses jogos apresentam formas e denominações variadas, de acordo com a região de origem.  Alguns consideram que os jogos da família Mancala são os mais antigos do mundo, talvez na origem da própria civilização egípcia. Alguns alegam que tenha surgido a cerca de 2000 anos antes de Cristo, enquanto outros afirmam que o jogo tem mais de 7000 anos.
A difusão dos Mancala deve ter sido resultado dos movimentos migratórios ocorridos no interior do continente africano e, posteriormente, com a expansão do islamismo, a partir do século VII, houve também sua expansão para o mundo árabe.Representava desde ações religiosas até celestiais. Atraia vida e afastava espíritos. Estava presentes em todo o continente africano sendo chamado também de jogo nacional da África.
Propusemos a partir do jogo desenvolver uma sequência que fosse interdisciplinar. Nesta buscaríamos desenvolver capacidades cognitivas estimuladas pelos ensinos, tanto de História, quanto de Matemática, nos alunos.
Em relação a elaboração da sequência percebemos uma evolução na sistematização dos conteúdos históricos que seriam trabalhados no ano de 2013. Nesta segunda versão conseguimos sistematizar melhor as aulas e os conteúdos conciliando com o tempo que tínhamos.
Após o términos das sequências na escola fazemos uma avaliação dos pontos positivos e negativos, observando os relatos que escrevemos todo fim de aula, sobre o que aconteceu no dia, e os dossiês, pastas que contem todas as atividades desenvolvidas durante a sequência pelos alunos.
A sequência de 2013, esta sendo avaliada, para que seja modificado os pontos em que achamos que por algum motivo não deram certo, não influenciaram positivamente como imaginávamos na aprendizagem dos alunos, foco central da escola.
No ano de 2012 a sequência foi desenvolvida no quinto ano do ensino fundamental e no ano de 2013 trabalhamos com o oitavo ano "C".

Socialização da Atividade diagnóstica



Atividade Diagnóstica realizada no primeiro dia da sequência


 Atividade em grupo



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Licenciatura em Ação.

Na escola João Dantas, da rede de ensino público de Três Lagoas foi dado início em no mês de maio uma Sequência Didática para o 7º ano D. Esta sequência se constitui por atividades aplicadas em etapas, ocupando algumas semanas do calendário escolar, almejando resultados sócio construtivistas embasados nos teóricos da educação estudados no Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) do curso de História.
As atividades se embasaram em mapas histórico de diferentes períodos, sendo uma boa ferramenta de ilustração para os alunos entrarem em contato com o conhecimento.

Fig. 1: Sebastian Munster, 1553.
Fig. 02: Stuart McArthur, 1979.

Fig. 03: NASA, 1990.

 Estas atividades trabalhadas possibilitaram a criação de um texto final individual, onde o professor tem o papel profissional de realizar a mediação entre as ideias dos alunos e os conhecimentos trabalhos em sala:

Fig. 04: Texto Final das Grandes Navegações, 2013.


Interpretando esta Produção Final do aluno Lucas, podemos ver nitidamente a letra do professor (em fôrma) interagindo com a escrita do aluno. O educador precisa trabalhar como norteador das ideias que nas crianças e adolescente ainda não estão em consonância, se fazendo necessário uma ação para coordená-las.
Devido à necessidade de conter uma avaliação dos planos de ensino da escola, o Pibid precisou avaliar os desempenhos desses alunos. Não foi optado o uso de formas tradicionais para uma “média final”. Combatemos transformar o aprendizado em simples equação de “somar e dividir”. Foram aplicados uma Ficha de Avaliação, traçando objetivos a serem alcançados e avaliando este alcance.

Fig. 05: Avaliando os alunos, mensurando objetivos, 2013.

Houve sim reprovações usando este método de avaliação, mas estas fichas possibilitaram uma visão da sala, uma mensuração intangível do conhecimento/aprendizado.
As atividades do Pibid do curso de Licenciatura em História está galgando seu caminho em meio a outras licenciaturas, contando com o apoio de outros cursos, na foto abaixo, o acadêmico Guilherme Moralles, no 1º semestre de Letras ajudando na aplicação didática Grandes Navegações.

Fig. 06: Calouro do curso de Letras já em contato com sala de aula, apoiando a Sequência Grandes Navegações.

Segue abaixo algumas fotos dos alunos trabalhando ao longo dos quase dois meses de aplicação sequencial e na confecção de mapas:




"NÃO SE PODE FALAR DE EDUCAÇÃO SEM AMOR." (PAULO FREIRE)


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lei vai triplicar cotas nas universidades federais até 2016.

23/12/2012 - 07h10

Uma grande mudança no perfil de calouros nas universidades públicas está em curso no país: em quatro anos, o número de cotistas nas federais deverá quase triplicar.
A alteração é imposta por lei federal --cuja implementação está em andamento-- que exige que as universidades mantidas pela União reservem até 2016 ao menos 50% das suas vagas para formados em escolas públicas.
Hoje, a partir de ações individuais, as cotas para esse público abrangem 19% dos postos, segundo levantamento feito pela Folha com as 62 universidades e faculdades federais do país -30 delas não têm nenhuma cota.
Em números absolutos, das 224 mil vagas, 42 mil estão reservadas para os estudantes da escola pública.
A vantagem para esses estudantes é que eles disputam postos somente entre si.
Sem as cotas, essas vagas tendem a ser ocupadas por estudantes de escolas privadas, que em geral recebem ensino de melhor qualidade.
A regra federal define também grupos específicos de alunos da rede pública que serão beneficiados. Os com baixa renda devem ocupar metade das vagas reservadas.
Ainda dentro da cota para escolas públicas, deverá haver postos reservados para pretos, pardos e indígenas.
A distribuição das vagas para esses alunos dependerá da proporção das populações no Estado sede da instituição, segundo o Censo do IBGE.
Ou seja, haverá uma combinação de cotas sociais, relativas à renda, com cotas raciais, relacionadas à autodeclaração da cor da pele. O denominador comum entre os cotistas é que todos deverão ter cumprido todo o ensino médio na escola pública.
A regra ficou 13 anos em discussão no Congresso e foi sancionada pela presidente Dilma em agosto. Já em 2013, as instituições deverão reservar 12,5% das vagas para estudantes da escola pública.
USP, Unesp e Unicamp estudam a adoção de proposta na mesma direção, a pedido do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB).



PRESENTE
O impacto da política federal, com base em experiências já existentes, é difícil de ser projetado. Algumas escolas dizem não ter dados, caso da Unifesp, a primeira em São Paulo a adotar a política.
Os estudos disponíveis avaliam ações que, em geral, têm formato diferente do previsto na lei. Nesses trabalhos, uma conclusão comum é que os cotistas entram com desempenho pior, mas depois compensam a diferença.
A hipótese dos analistas é que os beneficiados valorizam a vaga e se empenham.
Ainda é desconhecido, porém, o efeito da cota de 50%.
Na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que reserva 45% de suas vagas, a taxa de evasão dos cotistas é menor que a dos demais.
Estudo na UnB (Universidade de Brasília) feito pelos pesquisadores Maria Eduarda Tannuri-Pianto (UnB) e Andrew Francis (Emory University-EUA) aponta que o aumento de negros na instituição não aumentou a diferença de rendimento que já existia em relação aos brancos.
A UnB reserva 20% das vagas para estudantes negros.
Além disso, a população beneficiada passou a disputar cursos mais concorridos.
Na Unicamp, onde há bônus no vestibular para alunos de escolas públicas e um adicional segundo a cor da pele, o abandono entre não bonificados e bonificados da rede pública é igual (24%). 
A taxa, porém, é um pouco maior entre pretos, pardos e indígenas (28%). A universidade decidiu manter a ação, e diz que o ganho na diversidade do campus compensa.

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
Colaboraram EDUARDO VASCONCELOS e VALMAR HUPSEL FILHO

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1205704-lei-vai-triplicar-cotas-nas-universidades-federais-ate-2016.shtml

Mercadante quer 100% dos royalties do petróleo para educação.

26/06/2013 - 13h33

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) disse nesta quarta-feira (26) que o governo defende a aplicação de 100%, e não de 75%, dos royalties do petróleo na educação, mas ponderou que deverá esperar a palavra do Senado, que analisa a matéria, para ter uma decisão a respeito na nova divisão.
A Câmara dos Deputados estabeleceu na madrugada desta quarta que 75% das receitas do petróleo serão destinadas para a educação. O projeto original, enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso em maio, previa 100% do montante para o setor.
Pela alteração realizada pelos deputados, os outros 25% desses recursos irão agora para a saúde. A norma terá efeito para União, Estados e municípios.
"Vamos aguardar a decisão do Congresso Nacional. Essa matéria ainda vai ao Senado. Vamos aguardar, porque o Senado estava votando o PNE [Plano Nacional de Educação] colocando 100% dos royalties dentro do PNE. Então vamos aguardar como o Senado vai se posicionar", disse o ministro.
"O governo é favorável ao 100% dos royalties do petróleo, mas evidentemente que nós respeitaremos a decisão do Congresso. Vamos aguardar a decisão", completou.
As regras valem para os recursos dos royalties e da participação especial referentes aos contratos firmados a partir de 3 de dezembro do ano passado, sob os regimes de concessão e de partilha de produção de petróleo. O texto segue para análise do Senado.
Foi estabelecido ainda que essa medida também será aplicada para contratos anteriores a essa data que ainda não tiverem a "declaração de comercialidade", que atestaria que já há produção.

TAI NALON
DE BRASÍLIA

Síndrome do 3º Ano

Relato de Aula 20/06/2013 - Turma 3º Ano EM

Durante a aula no terceiro ano do ensino médio, no dia 20, presenciei uma situação curiosa. A uma professora da escola, João Dantas Filgueiras - JODAFI, veio verificar se a turma entregou à seus pais uma notificação da escola. Ao perceber que a maioria dos alunos não havia entregado tal notificação, ela se decepcionou e alega que a turma está muito relaxada, que lhes faltava responsabilidades e disse por fim que isso era a Síndrome do 3º ano.
Parando para refletir sobre esta situação tenho certeza que a escola desconhece que os motivos para o terceiro ano ser assim, porém, suponho no mínimo que a escola também têm lá sua parcela de responsabilidade. Entendendo que numa relação entre professor e aluno e aluno e escola, há sem dúvidas uma troca de experiências é compreensível pensar que a falta de empenho de um terceiro ano também seja responsabilidade da escola. Afinal são anos de críticas e tentativas de tornar o aluno “disciplinado”, ou seja, sentado sem conversar com os colegas prestando apenas atenção na aula do professor. Não é de se espantar que o aluno perca a vontade de falar e de participar das aulas.
O rótulo para um problema da escola já foi achado, devemos agora pensar em estratégias por nossa parte, como educadores, para resolvê-lo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

De que negros estamos falando?

Com o intuito de quebrar paradigmas representativos sobre o negro ao longo da história, neste segundo bimestre de 2013, um novo projeto foi desenvolvido com os alunos dos 9º A e 9º C na Escola João Dantas Filgueiras, sobre as representações dos negros na África do século XIX e no Brasil atual. As atividades foram desenvolvidas durante as aulas de História e  o conteúdo se baseou no Neocolonialismo e imperialismo europeu na África.

Em termos gerais, o principal objetivo do projeto foi tentar quebrar a visão do aluno sobre o negro representado apenas como escravo. Para isso foram realizadas várias atividades em que os alunos tinham que desconstruir imagens e fotografias de pessoas negras, africanas e ricas do século XIX. A atividade disparadora se deteve em pedir para os alunos levantar hipóteses sobre quem poderiam ser essas pessoas, sem que eles tivessem algum tipo de contato com o conteúdo a ser estudado. O Resultado foi o que se esperava, inúmeros alunos escreveram que aquelas imagens representavam um negro depois da escravidão, com uma vida um pouco melhor, mas não com um status social elevado. A dificuldade em ver o negro fora desse papel de escravidão, foi algo extremante presente.

Em atividades posteriores, os alunos elaboraram perguntas sobre o que deveriam saber sobre o período para compreender a política, a sociedade, a economia e a cultura do século XIX para então entender quem eram aquelas pessoas. Essa atividade de pesquisa foi realizada em livros didáticos, revistas e internet, para que os alunos pudessem ter várias respostas sobre um mesmo tema.


Já na reta final do trabalho, com hipóteses levantas e pesquisas realizadas, os alunos escreveram um texto relacionando as características da África do século XIX e a vida dos negros voltando à visão para os benefícios e os negros enriquecidos. Para tentar modificar de vez a visão escravocrata do negro, como última atividade os alunos elaboram um painel intitulado “SOU NEGRO E SOU...” neste painel foram recortadas imagens de pessoas negras da atualidade com a profissão em que atuava. Como resultado, obtivemos muitas imagens de negros como artistas, modelos, lutadores, inclusive presidente e juiz.
Praticamente encerradas as atividades, pode-se concluir que foi uma experiência muito gratificante enquanto regente e espero que para os alunos também, pois além de garantir um aprendizado diferenciado, considero ser muito esclarecedora por permitir uma análise mais profunda sobre a visão do negro perante a história e a representação que isso causa nos dias atuais.



terça-feira, 11 de junho de 2013

SNJ ampliará parceria com sistema de Justiça no enfrentamento à violência contra a juventude negra.


A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) está estreitando os laços com instituições do sistema de Justiça brasileiro para avançar no enfrentamento à violência contra a juventude negra. Na próxima quarta-feira (12) a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, fará uma apresentação do Plano Juventude Viva ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para iniciar o planejamento da parceria. [Leia Mais]

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Primeira ministra negra da Itália é alvo de insultos racistas

A nomeação de Cecile Kyenge como a primeira ministra negra da Itália - o que seria um símbolo da integração racial no país - levou um duro golpe quando o eurodeputado Mario Borghezio ridicularizou o que descrevia como o novo “governo bonga bonga”- uma referência ao “bunga bunga” Veja Mais

sábado, 9 de março de 2013

Projetos realizados na escola João Dantas em 2012
 
irão dar continuidade este ano são eles:
 
MANCALA
 
HIP-HOP
 
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
 

Inserção na Prática da Escola Quilombola Antônio Delfino Pereira: Primeiros Passos

Alunos e alunas do 1º Ano "A" e "B" assistindo o filme do "Kiriku e a Feiticeira". Em resposta as ações...